O Instituto Brasília Ambiental concluiu, nesta quarta-feira (6), a instalação de ecocontadores de pessoas nas principais unidades de conservação (UCs) do Distrito Federal. A iniciativa visa aprimorar o monitoramento do fluxo de visitantes nos parques ecológicos, permitindo a coleta de dados precisos sobre horários de pico, frequência por dia da semana e períodos de maior visitação ao longo do ano.

Com um investimento total de R$ 622.170,00, viabilizado por recursos de compensação ambiental, foram instalados nove dispositivos de contagem em quatro importantes UCs do DF:

  • Parque Ecológico Saburo Onoyama (Taguatinga) – 2 ecocontadores
  • Monumento Natural Dom Bosco (Lago Sul) – 1 ecocontador
  • Parque Ecológico Olhos D’Água (Asa Norte) – 3 ecocontadores
  • Parque Ecológico do Tororó (Santa Maria) – 3 ecocontadores

Os equipamentos foram posicionados estrategicamente nas entradas dos parques, incluindo a entrada da piscina do Parque Saburo Onoyama.

📊 Dados em tempo real para gestão ambiental inteligente

A tecnologia instalada permite a transmissão automática de dados por meio de uma plataforma profissional, com nove licenças válidas por quatro anos. Foram adquiridos ainda três sensores móveis e seis sensores fixos, garantindo versatilidade na coleta de informações.

Segundo Marcela Versiani, superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Águas do Brasília Ambiental, os dados gerados pelos ecocontadores são fundamentais para o planejamento estratégico da gestão ambiental. “Com essas informações, podemos organizar melhor as ações de conservação, manutenção e realização de eventos nas unidades”, afirma.

A capacitação dos servidores responsáveis pela análise e uso dos dados dos equipamentos será iniciada na quinta-feira (7), garantindo a efetividade do uso da tecnologia nas políticas públicas ambientais.

🏞️ Eficiência na gestão das unidades de conservação do DF

A vice-governadora Celina Leão destacou a importância da adoção de tecnologias que permitam uma gestão mais eficiente dos espaços públicos:

“As unidades de conservação precisam de instrumentos que ajudem a entender suas rotinas. Isso permite um planejamento mais eficaz e direcionado às reais necessidades dos parques e visitantes.”

Já o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, ressaltou que os dados de visitação obtidos com os ecocontadores são essenciais para melhorar a experiência dos usuários.

“Saber quantas pessoas frequentam as unidades e como varia o público ao longo dos dias e meses nos permite planejar melhor e receber bem a população.”

🔍 Tecnologia a favor do meio ambiente: Torre Inteligente em Águas Claras

Além dos ecocontadores, o Brasília Ambiental já investe em outras tecnologias. Em dezembro do ano passado, o Parque Ecológico de Águas Claras recebeu a Torre Inteligente, doada pela empresa Confiança Administração e Serviços Ltda.

Conhecida como Post Smart Ibram, a torre realiza contagem biométrica de visitantes e monitora dados ambientais como qualidade do ar, temperatura, umidade, vento e muito mais. A estrutura também pode atuar como painel informativo e conta com botão de pânico para situações de emergência.

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